Gosto do modo como as religiões orientais se inter-conectam com a natureza, antropomorfizando animais e conferindo-lhes, ora a divindade, ora a humanidade.
Gosto especialmente do Hanumam, o macaco-deus, o filho do vento que saltou por sobre um oceano para salvar a esposa de Rama e que partiu em mil fragmentos o cume de uma montanha para poder alcançar as ervas que curariam as feridas do seu mestre.
Que herói tão improvável, esse o descrito no Ramayana. Um macaco, um mero esboço do homem. Que herói tão improvável mas, simultaneamente, que grande exemplo para nós, os únicos heróis que alguma vez encontraremos na nossa própria vida de pigmeus (e, se nos revemos como pigmeus e não como heróis, é porque então nos deixámos ficar encurralados pela nossa vida pequenina – e é por isso mesmo que nos consideramos pigmeus, não obstante o quão afastados possamos estar desse papel).
O problema é que o mundo de hoje cada vez mais exige o nosso heroísmo, mais do alguma vez foi necessário na história da humanidade. E, se há dentro de cada um de nós um herói em potência, porque não invocar, de forma consciente - como fazem os hindus - a vitória da força do trovão, o lema de Hanuman, o macaco que tem a incrivel capacidade de inspirar e equipar o devoto com todos os ingredientes necessários para que este possa enfrentar o mundo e conquistar os desafios que ele lhe coloca à frente?
Gosto especialmente do Hanumam, o macaco-deus, o filho do vento que saltou por sobre um oceano para salvar a esposa de Rama e que partiu em mil fragmentos o cume de uma montanha para poder alcançar as ervas que curariam as feridas do seu mestre.
Que herói tão improvável, esse o descrito no Ramayana. Um macaco, um mero esboço do homem. Que herói tão improvável mas, simultaneamente, que grande exemplo para nós, os únicos heróis que alguma vez encontraremos na nossa própria vida de pigmeus (e, se nos revemos como pigmeus e não como heróis, é porque então nos deixámos ficar encurralados pela nossa vida pequenina – e é por isso mesmo que nos consideramos pigmeus, não obstante o quão afastados possamos estar desse papel).
O problema é que o mundo de hoje cada vez mais exige o nosso heroísmo, mais do alguma vez foi necessário na história da humanidade. E, se há dentro de cada um de nós um herói em potência, porque não invocar, de forma consciente - como fazem os hindus - a vitória da força do trovão, o lema de Hanuman, o macaco que tem a incrivel capacidade de inspirar e equipar o devoto com todos os ingredientes necessários para que este possa enfrentar o mundo e conquistar os desafios que ele lhe coloca à frente?