22.2.06

Filosofia Zen

O aluno diz que não tem medo. O mestre não só diz que não tem medo como afirma categoricamente também que não tem medo de ter medo.

A primeira afirmação provém de uma mente que está fechada sobre si própria, uma mente que se atém a preconceitos e a pontos de vista pré-definidos, uma mente a 180º. A segunda frase tem origem numa mente livre, etérea, não restrita - uma mente a 360º, capaz de não ter preconceitos nem sequer o preconceito de que não devem existir preconceitos.

29 comentários:

peciscas disse...

Cá por mim, tenho um certo medo de não ter medo de ter medo.

NFA disse...

Look out
You may be trapped by your deep thoughts

They, too, may be an illusion

greentea disse...

entreguemo-nos, deixemo-nos ir nem que seja a 359º... sem medo dessa entrega dessa viragem...

lo disse...

ola tudo bem ??
bom todos tem medo
seja o k for mas ha sempre momentos na vida k sentimos medo
nem k seja de perder algo
uma jokinha doçe
da
ANJO :-)

Avó do Miau disse...

Faz lembrar aquela do aluno que pergunta ao prof.?
- A verdade existe?
- Não, não existe!
- Então é mentira a verdade existir?
-Sim! responde o prof.
- Então é verdade ser mentira a verdade existir?
- Pois...
- Pois, então a verdade existe sr. professor!

heidy disse...

"Não haverá razão para viver, nem termo para as nossas misérias, se fôr mister temer tudo quanto seja temível. Neste ponto, põe em acção a tua prudência; mercê da animosidade de espírito, repele inclusive o temor que te acomete de cara descoberta. Pelo menos, combate uma fraqueza com outra: tempera o receio com a esperança. Por certo que possa ser qualquer um dos riscos que tememos, é ainda mais certo que os nossos temores se apaziguam, quando as nossas esperanças nos enganam.

Estabelece equilíbrio, pois, entre a esperança e o temor; sempre que houver completa incerteza, inclina a balança em teu favor: crê no que te agrada. Mesmo que o temor reuna maior número de sufrágios, inclina-a sempre para o lado da esperança; deixa de afligir o coração, e figura-te, sem cessar, que a maior parte dos mortais, sem ser afectada, sem se ver seriamente ameaçada por mal algum, vive em permanente e confusa agitação. É que nenhum conserva o governo de si mesmo: deixa-se levar pelos impulsos, e não mantém o seu temor dentro de limites razoáveis. Nenhum diz:
- Autoridade vã, espírito vão: ou inventou, ou lho contaram.
Flutuamos ao mínimo sopro. De circunstâncias duvidosas, fazemos certezas que nos aterrorizam. Como a justa medida não é do nosso feitio, instantaneamente uma inquietude se converte em medo."

Séneca, in 'Dos Reveses'

Tetracloro disse...

Muito interessante este blog. Vou voltar.

Anónimo disse...

Q é feito de si, caro amigo???

Abraço. E.

Bidoso disse...

Estás com medo ou que?

Anónimo disse...

Será você mesmo Tiktaalik roseae. aquele a quem ama a minha alma? Será que ainda aparece por aqui?... Por que não atualiza o blog . Poderia fazê-lo, não contar a ninguém e aí eu viria aqui mais vezes conversar com você. (Seria bom demais da conta. Uai!) Se bem que não tenho cacife para comentar textos desse naipe.

hala_kazam disse...

eu tenho medo...

nao devia?


*beijos*

Anónimo disse...

A busca da paz interior está em nós e não no que nos rodeia.

Foxy disse...

Quem com medo vive não vive na realidade apenas sobrevive...

Luna disse...

Assim é mas há que fazer muito trabalho psicologico,e também é verdade que alguns medos nos inibem de fazermos algumas tragédias

Mia Alari disse...

adorei! Medo de que mesmo?
eu sempre me pergunto isso e nunca tenho a resposta..

Skitty disse...

Fantástico.
Maravilhoso.
Perfeito.


Não sou a única a achar.

*minha amizade*

yora disse...

não são so os preconceitos que nos restringem a mente. Os nossos próprios pensamentos, a nossa própria mente, nos restringe.

visitem e comentem o meu blog conforme entenderem

Sr. Torresmo disse...

esta muito agradavel o seu blog passe pelo nosso: http://riso-excelso.blogspot.com/

Anónimo disse...

Heidi , revi-me no seu pensamento.
Bem elaborado e com muita substancia.Obrigada por me lembrar essas coisa e brigada á bloguista tambem.
A proposito: eu voltava mais vezes mas está sempre no mesmo ponto...(?)
Assim só cá venho refrescar a mente.

Anónimo disse...

com tão poucas palavras, um texto fantastico*

Isabel Magalhães disse...

Parece 'confuso' mas não é!






Deixo um abraço.
I.

RV disse...

Uma Justa verdade.

SILÊNCIO CULPADO disse...

Quando se perde o medo é porque se adquiu um medo tão grande que nos anestesia.

Unknown disse...

...medo...retomendo Nietsche, se não nos apropriamos de nossos atos, vivemos somente os acidentes...parece-me que isto ocorre quando nos travamos por causa do medo...acredito que só podemos verdadeiramente exercitar a criatividade nos momentos em que não tememos nem mesmo o próprio medo...parece um paradoxo, mas se não o tememos, ele vem e passa...não prende...BEIJOS !!!

Anónimo disse...

boa. vão ao meu blog. lá, eu falo de um filósofo! de início pode não parecer, mas depois vão perceber. e a propósito, esse filósofo é obcecado por uma e só uma únicazíssima coisa: extinguir a Orquestra Sinfónica Portuguesa.
etiquetas do meu comment: filósofo, obcessão e flor( por acaso a pessoa em questão também é uma bocado florzinha). (tudo a ver com este post!)
Bom Natal

Anónimo disse...

Sinto medo do medo de não ter medo.
Pois sei que tenho medo,desse medo.

Unknown disse...

medo é até bom às vezes.


gostei do blog.


estará um link no meu.

Anónimo disse...

sintonia nos sentimentos maravilhoso.
muito boas, mo' gostou muito, da mesma maneira que o blog, obrigado muito.
sou visita diária

Anónimo disse...

Mas... estou tão confuso... !!!
Quem me explica?!
Eu nem sei se tenho medo.
Mas, para saber se tenho medo preciso de saber o que é o medo.
Afinal o que é o medo?!